A gente se embala no nhec nhec da cama
A gente se embola.
A gente se beija, se morde, se consome
A gente se descontrola.
A gente se perde, se acha, se esconde
A gente só não se descola.
A gente é ontem, hoje e vê se amanhã
não demora.
A gente se embala no nhec nhec da cama
A gente se embola.
A gente se beija, se morde, se consome
A gente se descontrola.
A gente se perde, se acha, se esconde
A gente só não se descola.
A gente é ontem, hoje e vê se amanhã
não demora.
A prova de que os sentimentos não são lógicos é a felicidade, que, quanto mais dividida, mais se multiplica.
Seus beijos tem sabor de manhãs de nuvens brandas no parque,
seu abraço é o sol, quentinho a me envolver por entre os galhos das árvores.
Me sinto em paz com essa brisa leve que afaga meu rosto, que é seu cheiro…
Ah, como eu queria acordar cedo todos os dias…
Ele guardou
a caneta do
[falecido
pai.
Imaginou que
ela fosse escrever
nessas folhas de
papel de pão
os conselhos
que nunca mais
receberia
nos cafés
da manhã.
Essa saudade
de guarda-roupa vazio,
sem mala no canto do quarto.
Essa saudade
que obriga a gente
a acomodá-la pra sempre
do lado esquerdo do peito
e no resto do corpo.
Essa saudade, mermão,
essa saudade.
Me acode.
Esse desejo
que arranha as paredes
do meu quarto,
também me consome.
Me arranca a roupa,
faz meu corpo suar
no mesmo tom
do sino daquela igreja.
Me toma pra você,
de qualquer jeito,
de qualquer forma…
Já aprendi
a me refazer de tudo…
Me acode.
Todo mundo me encanta
em algum momento da vida
Todo mundo me engana
em algum momento da vida
Todo mundo me falta
em algum momento da vida
Todo mundo me ama
em algum momento da vida
Mas,
eu só queria alguém
que me levasse pra cama
neste momento da vida.