Linhas

Minhas palavras surfam nas linhas do caderno enquanto penso em você. Enquanto penso em você e suas linhas. Que linhas! Que onda!

Sorry, love

Sorry about the love songs I sang all those years
They weren’t about you, sweet, they weren’t about me
Sorry about the love letters you’ve read and cried for
It wasn’t me who wrote it, I stole it from our neighbor Bob.
Sorry about the hugs I gave you, bout the kisses I did not
Sorry about our entire history, I made it all up.

(Algo perto de country music, que eu tanto amo. Singela homenagem a este meu amor verdadeiro e a tantos outros amores por aí que não são tão verdadeiros assim.)

Amor (diferente) de marinheiro

Lembro-me bem. A primeira coisa que fiz quando te vi foi afundar ali minha âncora. Âncora nada metafórica. Uma pulseira vagabunda de âncora que havia comprado cerca de um mês antes… Te dei. Antes de ir viajar, por medo de ser esquecida, te coloquei a pulseira no braço e fui. Você a destruiu em apenas uma semana. Também, sem metáforas. Quando voltei para casa, a pulseir,a que era preta, estava branca e se desfazendo. Como você conseguiu, nunca entendi! Mas não fazia diferença, a âncora metafórica ainda estava lá, cravada, afundada e me prendendo definitivamente a você.